Dentre os prisioneiros libertados por Moscou estão Evan Gershkovich e o ex-soldado dos EUA, Paul Whelan, ambos acusados de espionagem pelas autoridades russas. Além deles, o opositor russo Ilya Yashin e o cidadão alemão Rico Krieger, preso em Belarus, também estão envolvidos na troca. Já o russo Vadim Kresikov, que está preso na Alemanha, deve retornar a Moscou como parte do acordo.
A mediação da Turquia foi fundamental nesse processo de troca de prisioneiros, que envolve sete países, incluindo Rússia, Estados Unidos, Alemanha, Polônia, Noruega, Eslovênia e Belarus. A Organização Nacional de Inteligência da Turquia, MIT, foi responsável por estabelecer o diálogo entre as nações para a realização da troca.
Esse acordo histórico de troca de prisioneiros foi precedido por longas discussões nos bastidores, envolvendo diversos governos, com poucos detalhes divulgados publicamente. Muitos analistas acreditam que a prisão inicial de Gershkovich fazia parte de uma estratégia russa para pressionar os países ocidentais a liberar espiões, hackers e assassinos russos.
É importante ressaltar que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem colocado a garantia da libertação de americanos detidos injustamente no exterior como prioridade em sua agenda de política externa. O desfecho dessa troca de prisioneiros marca um momento significativo nas relações entre a Rússia e os países do Ocidente, demonstrando a importância do diálogo e da negociação na resolução de conflitos internacionais.