Verônica Santos, cunhada da vítima, expressou sua tristeza diante da situação, relatando que a família ainda não consegue acreditar no ocorrido. Ela destacou a solidariedade da equipe de enfermagem do HR, que tem prestado apoio neste momento difícil. Além disso, Verônica informou que a empresa Dibasa, onde Roberto trabalhava, arcou com todos os custos do sepultamento.
No entanto, os advogados da família anunciaram que irão mover uma ação trabalhista contra a Dibasa Elevadores. Segundo eles, o serralheiro atuava de forma irregular na empresa há mais de 10 anos, como subcontratado, mas na prática atuava como um funcionário regular da empresa. Os advogados ressaltaram a falta de fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados para garantir a segurança do trabalhador.
Além da ação trabalhista, a família também planeja pedir uma indenização por danos morais e materiais, com o intuito de minimizar os impactos da perda e conscientizar a empresa sobre a gravidade de contratar trabalhadores de forma irregular. A Dibasa Elevadores ainda não se pronunciou sobre o caso, mesmo diante das solicitações da imprensa.
Enquanto isso, o Ministério Público do Trabalho em Pernambuco abriu um inquérito civil para investigar o acidente que culminou na morte de Roberto. Os advogados da família enfatizaram que estão agindo de forma paralela ao órgão, visando encontrar responsáveis e garantir a justiça para o trabalhador falecido. A investigação também deve avaliar a atuação da contratante, que no caso é o Estado, para verificar possíveis omissões graves que resultaram na fatalidade.