Chile reforça fronteira norte para enfrentar nova onda migratória da Venezuela após reeleição de Maduro, denunciada como fraude.

O Chile anunciou nesta quinta-feira (1º) que reforçará sua fronteira norte em resposta à expectativa de uma nova onda migratória da Venezuela após a reeleição de Nicolás Maduro, que foi denunciada como fraude pela oposição. A ministra do Interior, Carolina Tohá, destacou a preocupação do governo chileno com a possibilidade de um aumento significativo no fluxo de migrantes nos próximos meses e semanas, ressaltando a necessidade de preparação e coordenação com outros países.

Com quase 1.000 km de fronteira no norte, o Chile divide essa região com o Peru e a Bolívia. Em fevereiro de 2023, o país já havia mobilizado militares para controlar a entrada de migrantes por passagens irregulares. Agora, o subsecretário do Interior, Manuel Monsalve, está na cidade de Iquique, localizada a 1.800 km ao norte da capital Santiago, para visitar Colchane, um importante ponto de entrada de estrangeiros vindos da Bolívia.

Monsalve anunciou um reforço no patrulhamento da fronteira, com aumento de militares destacados e a implementação de uma segunda linha de controle nas estradas que levam a diferentes cidades chilenas. Além disso, o governo chileno planeja antecipar a compra de equipamentos e melhorar a capacidade de monitoramento com o uso de drones e novas câmeras.

Assim como o Chile, outros países da região também estão preocupados com a possibilidade de um aumento expressivo no número de venezuelanos entrando em seus territórios devido à reeleição contestada de Maduro. A Agência da ONU para Refugiados estima que cerca de 7,5 milhões de pessoas deixaram a Venezuela na última década.

Portanto, o Chile está tomando medidas preventivas para lidar com o possível aumento na chegada de migrantes venezuelanos, buscando colaboração com outros países e reforçando sua fronteira norte para garantir a segurança e o controle dessa situação delicada.

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