Machado declarou estar na clandestinidade por temer por sua vida e liberdade, afirmando que possui provas de que houve roubo nas eleições. Ela reivindica a vitória de seu candidato, o diplomata Edmundo González Urrutia, e convocou a população a permanecer unida em busca da liberdade.
Após a proclamação da vitória de Nicolás Maduro, os protestos eclodiram no país, resultando em 11 mortes e mais de 1.000 detenções, segundo relatórios de ONGs de direitos humanos. A oposição denunciou a repressão dos manifestantes e pediu um cessar imediato dessa violência.
Enquanto isso, Maduro acusa Machado e González Urrutia de promoverem a violência nos protestos e declara que eles deveriam estar presos. A pressão internacional por uma contagem transparente dos votos aumenta, com países como Brasil, Colômbia e México pedindo a divulgação dos resultados eleitorais de forma imparcial.
O clima de tensão persiste no país, com a população em alerta e o governo de Maduro reforçando a segurança para evitar uma suposta tentativa de golpe de Estado por parte da oposição. A reeleição de Maduro gera alertas no mundo todo, com pedidos por maior transparência nos resultados eleitorais e receio de uma nova onda migratória.
Diante desse contexto político conturbado, a Venezuela enfrenta um cenário de incerteza e instabilidade, com a população dividida e a pressão internacional se intensificando. A busca por uma solução pacífica e democrática para a crise política no país se torna cada vez mais urgente e necessária.