Governo federal precisa cortar R$ 43 bilhões para zerar déficit primário, alerta Instituição Fiscal Independente do Senado.

Segundo cálculos da Instituição Fiscal Independente do Senado (IFI), o governo federal enfrenta o desafio de cortar mais R$ 43 bilhões dos gastos discricionários para alcançar a meta de zerar o déficit primário, como determina a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2023. Ainda de acordo com a IFI, a situação atual do Brasil requer uma avaliação dos modelos orçamentários existentes, que se baseiam em despesas obrigatórias e rígidas, limitando a capacidade de investimento do país.

O diretor-executivo da IFI, Marcus Pestana, destacou a necessidade de mudanças significativas no atual modelo orçamentário adotado pelo governo. Para Pestana, a predominância de despesas obrigatórias acaba por limitar a capacidade de investimento em áreas essenciais para o desenvolvimento econômico do país. Além disso, o déficit primário, caso não seja controlado por meio de cortes nos gastos discricionários, pode resultar em desequilíbrios nas contas públicas e comprometer a estabilidade financeira do Brasil.

Diante desse cenário desafiador, o governo precisa adotar medidas urgentes para reverter a situação e garantir o equilíbrio fiscal. A busca por alternativas que possam otimizar os recursos públicos e permitir investimentos em infraestrutura, educação e saúde se torna imperativa. Nesse sentido, o debate em torno da reforma do modelo orçamentário e da revisão das despesas obrigatórias se mostra fundamental para garantir o desenvolvimento sustentável do país.

Em suma, a IFI alerta para a necessidade de cortes adicionais nos gastos discricionários para cumprir a meta de zerar o déficit primário estabelecida pela LDO. A busca por maior eficiência na gestão dos recursos públicos e a revisão do atual modelo orçamentário são fundamentais para estimular o crescimento econômico e assegurar a estabilidade financeira do Brasil.

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