Essa posição do governo argentino veio após a publicação das atas eleitorais oficiais da Venezuela no site resultsconvzla.com, feita pela oposição ao atual presidente Nicolás Maduro. O governo argentino ressaltou que foi um dos primeiros países a rejeitar e não reconhecer o resultado da eleição presidencial venezuelana em 28 de julho.
A decisão argentina gerou reações por parte do governo venezuelano, que expulsou a equipe diplomática argentina do país, incluindo seis venezuelanos que estavam refugiados na embaixada argentina. O Brasil assumiu a custódia dos agentes diplomáticos argentinos em Caracas e a proteção dos refugiados, além de cuidar da proteção da legação peruana, após o rompimento das relações diplomáticas entre Venezuela e Peru.
Nove países da América Latina também se manifestaram, solicitando uma “revisão completa dos resultados” eleitorais na Venezuela e uma “contagem transparente” dos votos. Essa reação conjunta mostra a preocupação e a atenção da região em relação à situação política na Venezuela e à validade dos resultados eleitorais.
Diante desse cenário de tensão e conflito diplomático, a América Latina aguarda novos desdobramentos e a definição de um posicionamento mais amplo e unificado em relação à situação na Venezuela. Enquanto isso, os olhos do mundo se voltam para a região, aguardando os próximos capítulos dessa conturbada narrativa política.