Durante a audiência, os demais nove candidatos à eleição presidencial assinaram um documento se comprometendo a acatar a decisão da Câmara Eleitoral do TSJ, que investigará as atas e determinará o vencedor das eleições. Apenas Enrique Márquez, presente na audiência, se recusou a assinar alegando desconhecimento sobre a convocação.
Maduro afirmou que está disposto a colaborar com a Justiça e a entregar todas as informações necessárias para garantir a transparência do processo eleitoral. Ele ainda declarou que nada nem ninguém perturbará a paz na Venezuela e ressaltou a importância de seguir os trâmites legais conforme previsto na Constituição do país.
Por sua vez, o Conselho Nacional Eleitoral apresentou o segundo boletim da eleição com 96,87% das urnas apuradas, apontando que Maduro liderava com 51,95% dos votos, enquanto González obtinha 43,18% da preferência dos eleitores. Os demais candidatos somavam 4,86% e houve 0,41% de votos nulos.
A oposição, no entanto, contesta o resultado e tem divulgado supostas atas eleitorais em um site na internet que indicariam a vitória de González. A situação política na Venezuela segue sendo alvo de intensas discussões e incertezas, aguardando-se as decisões judiciais para determinar o desfecho das eleições presidenciais no país.