Bombardeio israelense mata 10 em escola de Gaza; complexo era utilizado pelo Hamas para atentados terroristas, afirma Exército.

No sábado, a Defesa Civil da Faixa de Gaza denunciou um ataque israelense que resultou na morte de pelo menos 10 pessoas em um complexo escolar na Cidade de Gaza. Segundo Mahmud Basal, porta-voz da Defesa Civil do território palestino, o complexo abrigava deslocados pela guerra e foi alvo de um bombardeio indiscriminado por parte de Israel.

O Exército israelense confirmou o ataque, justificando que o alvo era um centro de comando e controle do Hamas, onde terroristas operavam e planejavam atentados contra soldados israelenses. De acordo com um comunicado militar, no complexo também eram fabricadas e armazenadas armas do Hamas, o que legitima a ação militar.

Israel alega que o Hamas utiliza instalações civis como cobertura para suas atividades terroristas, enquanto o movimento islamista palestino nega essas acusações. A escalada de violência na região teve início no dia 7 de outubro, quando milicianos do Hamas mataram 1.197 pessoas, a maioria civis, no sul de Israel, de acordo com dados da AFP.

Até o momento, a ofensiva israelense em Gaza resultou em 39.550 mortes, segundo o Ministério da Saúde do governo de Gaza. Além disso, das 251 pessoas sequestradas durante o conflito, 111 ainda estão em cativeiro em Gaza, sendo que 39 delas faleceram, conforme informações do Exército.

A situação na região permanece tensa, com acusações mútuas entre israelenses e palestinos enquanto a comunidade internacional busca uma solução para o conflito. O número de vítimas continua aumentando, e a paz parece distante no horizonte. A expectativa é de que haja uma mediação internacional para interromper a violência e buscar um cessar-fogo que traga alívio para a população civil afetada por esse conflito devastador.

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