Grécia registra julho mais quente da história em 2024, com temperaturas 0,3°C acima do recorde de 2012, alerta Observatório Nacional.

A Grécia enfrentou um desafio climático em 2024, enfrentando o “julho mais quente de que há registros”, de acordo com a unidade de meteorologia do Observatório Nacional. Essa informação veio à tona após o registro de temperaturas semelhantes em junho, o que chamou a atenção para a gravidade do aumento do calor no país nos últimos anos.

O Observatório Nacional destacou que a temperatura média na Grécia entre 1960 e 2024 aumentou 2,5°C, um dado alarmante que evidencia o impacto das mudanças climáticas no país. Além disso, nos últimos 80 anos, três dos meses de julho mais quentes foram registrados nesse período recente, realçando a tendência de aquecimento.

No mês de julho de 2024, as temperaturas foram 0,3°C acima do recorde anterior de 2012, o que demonstra a intensidade do calor enfrentado pela população grega. Como a Grécia é um destino turístico popular durante o verão do Hemisfério Norte, o calor extremo causou o fechamento da Acrópole nas horas mais quentes, evidenciando os impactos diretos do aumento das temperaturas.

Além disso, a escassez de água devido à seca e à má gestão dos recursos hídricos também é uma preocupação crescente. Os cientistas alertam que a mudança climática está tornando os fenômenos meteorológicos extremos, como as ondas de calor, mais frequentes e intensos, o que demanda ações urgentes para mitigar esses impactos.

Diante desse cenário preocupante, fica evidente a necessidade de políticas e medidas eficazes para lidar com as consequências das mudanças climáticas na Grécia e em todo o mundo. É fundamental que ações sejam tomadas para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e promover uma transição para fontes de energia limpa e sustentável.

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