De acordo com Kajuru, a implantação da hidrovia demandará obras de engenharia significativas que terão impacto no regime hidrológico do Rio Araguaia. O senador destacou que o licenciamento está sendo conduzido de forma fragmentada pelo DNIT, sem contemplar a extensão total do rio para garantir a sua navegabilidade.
Ao fragmentar o licenciamento das obras, Kajuru apontou a falta de estudos abrangentes sobre os impactos ambientais do projeto. Citando uma resolução do Conama, o senador ressaltou a importância de um estudo global que englobe a área geográfica afetada diretamente ou indiretamente, levando em consideração a bacia hidrográfica em questão.
Para o senador, o licenciamento parcelado torna o processo ineficiente, impreciso e esconde da sociedade o real impacto que as obras poderão causar. Diante disso, Kajuru afirmou ter acionado o Ministério Público Federal para a abertura de um inquérito civil que investigue possíveis irregularidades ligadas ao licenciamento ambiental.
A preocupação do parlamentar se estende à população goiana, que poderá ser diretamente afetada pelas obras da Hidrovia Araguaia-Tocantins. Kajuru enfatizou a importância de um licenciamento transparente, que leve em consideração todos os aspectos ambientais e sociais envolvidos no projeto.
A polêmica envolvendo a Hidrovia Araguaia-Tocantins segue em destaque no cenário político, com o senador Jorge Kajuru atuando como uma voz ativa na defesa da transparência e da responsabilidade ambiental. A sociedade aguarda por mais desdobramentos sobre o tema e a atuação das autoridades competentes na garantia da legalidade e da preservação ambiental.