Extremamente habilidoso, Sinwar conseguiu escapar de diversas tentativas de assassinato e conquistou uma posição de destaque no Hamas, onde assumiu o comando das purgas internas e se tornou uma figura temida pelas autoridades israelenses. Sua atuação como líder do Hamas na Faixa de Gaza culminou em um dos piores atentados contra civis em Israel desde sua fundação em 1948, com um saldo de 1.198 mortos e 240 reféns.
O novo líder, que substitui Ismail Haniyeh, assassinado em Teerã, possui uma postura radical e ao mesmo tempo pragmática. Seu objetivo é unificar a liderança palestina em todos os territórios ocupados, incluindo Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental. Apesar de ter sido considerado um “homem morto” por Israel, Sinwar continua a desafiar as autoridades e promover a violência como forma de resistência.
É importante destacar que Sinwar é uma figura controversa, com seu nome incluso na lista americana de “terroristas internacionais”. Sua ascensão ao poder representa um desafio para a estabilidade na região, uma vez que suas ações têm causado tensões com Israel e colocado em risco a vida de milhares de pessoas.
Com um histórico marcado por confrontos e ataques violentos, Yahya Sinwar continua a ser uma figura enigmática e poderosa no cenário político do Oriente Médio. Sua liderança no Hamas traz consigo um cenário de incertezas e preocupações para a comunidade internacional, que teme o aumento da violência e da instabilidade na região.
