Segundo relatos do processo, Yañez explicou que o ex-presidente a contatou através de mensagens telefônicas, praticando um assédio que a deixou psicologicamente intimidada. As declarações da ex-primeira-dama foram contundentes e levaram o juiz a tomar medidas protetivas para sua segurança.
Durante a audiência, Yañez expressou preocupação com a segurança e a custódia policial que lhe foi atribuída, uma vez que desconfia da proteção designada a ela. Ela solicitou medidas para fortalecer a custódia e protegê-la de qualquer forma de intimidação ou perturbação por parte de Fernández, a quem acusa de assédio.
A decisão de Ercolini foi clara e incisiva, determinando que Fernández cesse imediatamente qualquer tipo de contato ou intimidação direta ou indireta contra Yañez. Além disso, o juiz ordenou a proibição de Fernández sair do país e estabeleceu medidas para reforçar a custódia e proteção da ex-primeira-dama.
Essa situação delicada e perturbadora expõe a fragilidade das relações entre personalidades políticas e seus familiares, evidenciando a necessidade de respeito e proteção às vítimas de assédio e violência. O caso de Fabiola Yañez serve como alerta para a importância de garantir a segurança e o bem-estar das mulheres que sofrem ataques psicológicos e emocionais.
Portanto, a decisão do juiz Ercolini em relação às medidas protetivas para Fabiola Yañez é uma demonstração do compromisso com a justiça e com a proteção das vítimas de agressão, seja ela física ou psicológica. Este caso coloca em destaque a necessidade de combater o assédio e a violência contra as mulheres em todas as esferas da sociedade.