Eurípedes é réu neste caso e é acusado de desviar cerca de R$ 36 milhões do Pros. As investigações tiveram início com acusações feitas por Marcus Vinicius Chaves de Holanda, ex-presidente do partido que havia entrado em conflito pelo controle da legenda. Posteriormente, o Pros foi fundido ao Solidariedade.
O juiz Lizandro Garcia Gomes Filho, da 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal, decidiu conceder liberdade provisória a Eurípedes, estabelecendo condições como uso de tornozeleira eletrônica e proibição de contato com os demais investigados.
O Ministério Público Eleitoral denunciou Eurípedes como líder de uma organização criminosa que incluía membros de sua família. O esquema envolveria uma fundação partidária e a lavagem de dinheiro por meio de transações imobiliárias e consultorias jurídicas superfaturadas.
Eurípedes foi preso em junho deste ano após ficar três dias foragido e pediu afastamento da presidência do Solidariedade. O partido se pronunciou, ressaltando que os eventos investigados ocorreram antes da fusão com o Pros.
A defesa de Eurípedes, representada pelos advogados Fábio Tofic e José Eduardo Cardozo, afirmou que as acusações do Ministério Público foram rebatidas na recente defesa apresentada, resultando na esperada libertação do ex-dirigente partidário.