Deivid foi preso pouco tempo após a morte de Vitória, na comunidade Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio. Os peritos da Polícia Civil constataram a presença do veneno no milk shake, o que levanta a suspeita sobre a forma como o crime foi arquitetado. Segundo as investigações, Deivid teria manipulado a situação, indicando a ex-namorada para um serviço de faxina e pedindo ao contratante que entregasse o lanche envenenado a ela como uma “surpresa”.
Ao consumir a bebida contaminada, Vitória teve convulsões e foi encaminhada ao hospital em estado grave, não resistindo e vindo a falecer de parada cardiorrespiratória. A jovem deixou um filho de quatro anos, que agora enfrenta a vida órfão de mãe.
Além desse trágico episódio, as investigações apontaram que não foi a primeira vez que Vitória foi vítima de Deivid. Em ocasião anterior, o agressor invadiu sua casa e a ameaçou com uma faca, resultando em um registro de ocorrência e a obtenção de uma medida protetiva contra ele.
Diante desse cenário de violência e feminicídio, é importante ressaltar a importância da denúncia e do apoio às mulheres vítimas de violência doméstica. A Lei Maria da Penha estabelece mecanismos de proteção e punição para casos de agressão, seja ela física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral.
Em caso de violência doméstica, é fundamental buscar ajuda. Diversos órgãos e instituições oferecem suporte e acolhimento, como as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM) e serviços disponibilizados pela Prefeitura do Recife, como o Centro de Referência Clarice Lispector e o Plantão WhatsApp.
Portanto, é essencial que a sociedade se una no combate à violência contra as mulheres e no apoio às vítimas, a fim de evitar tragédias como a que vitimou Vitória da Conceição Pereira e tantas outras mulheres em situações semelhantes.