Inicialmente, as primeiras informações davam conta de 20 vítimas fatais, porém, devido à gravidade dos feridos, o número foi aumentando ao longo do dia. Entre os feridos, destaca-se a presença de quatro venezuelanos, sendo três crianças com idades entre três e nove anos, conforme relatado pelo ministério da Saúde.
O acidente ocorreu por volta das 02h, quando o veículo, que transportava mais de 50 passageiros, despencou de uma ribanceira com mais de 200 metros de altura no distrito de Anco, Huancavelica. O ônibus havia saído da cidade de Huanta, em Ayacucho, com destino a Huancayo, na região de Junín. Os feridos foram encaminhados para Huanta, onde receberam atendimento médico.
O prefeito do distrito de Anco, Manuel Zevallos, afirmou que equipes de resgate trabalharam durante a madrugada para socorrer os feridos. No entanto, o centro de saúde local não deu conta da demanda, evidenciando a necessidade de reforço para a prestação de cuidados médicos.
A presidente peruana, Dina Boluarte, manifestou suas condolências às famílias das vítimas e se comprometeu a fornecer apoio neste momento difícil. Boluarte está em Nova York, onde participa da 78ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Diante dessa tragédia, a Conferência Episcopal Peruana solicitou ao governo que realize uma investigação para evitar a repetição de acidentes desse tipo. Vale ressaltar que, no último dia 13 de agosto, ocorreu outra tragédia na mesma região, deixando 13 mortos e cinco feridos graves.
Os acidentes de trânsito são recorrentes no Peru, e as principais causas apontadas são o excesso de velocidade, o mau estado das estradas, a falta de sinalização e a falta de controle das autoridades. Diante desse cenário, é fundamental que medidas sejam tomadas para garantir a segurança dos passageiros e a prevenção de acidentes nas estradas peruanas.