Embora o escritório do procurador-geral da Alemanha tenha se recusado a comentar sobre o assunto, relatos indicam que o país teria solicitado a prisão do ucraniano às autoridades polonesas em junho. Até o momento, não há manifestação do Ministério Público polonês sobre o caso.
Os gasodutos Nord Stream 1 e 2 foram danificados por uma série de explosões em setembro de 2022, sete meses após a Rússia iniciar uma invasão em larga escala na Ucrânia. As explosões resultaram na destruição de três dos quatro gasodutos, o que impactou significativamente o fornecimento de gás russo para a Alemanha.
A agência Reuters informou que as autoridades russas culparam os Estados Unidos, o Reino Unido e a Ucrânia pelo ataque aos gasodutos. Os governos da Alemanha, Dinamarca e Suécia conduziram investigações sobre o caso, concluindo que as explosões foram deliberadas. Vestígios de explosivos foram encontrados nos objetos recuperados, confirmando a natureza criminosa dos atentados.
Outros dois instrutores de mergulho ucranianos foram identificados nas investigações alemãs, mas, ao contrário do principal suspeito, não houve emissão de mandados de prisão contra eles até o momento. As investigações conduzidas pela Suécia e Dinamarca foram encerradas recentemente, sem que fosse possível identificar qualquer suspeito.
O caso dos gasodutos Nord Stream continua sendo alvo de intensas investigações e especulações, alimentando debates sobre a segurança energética na região e as relações geopolíticas entre os países envolvidos.