A história teve início após um júri declarar Trump culpado de 34 crimes por encobrir os pagamentos destinados a silenciar Stormy Daniels, ex-estrela do cinema adulto, sobre um suposto caso extraconjugal. A sentença do ex-presidente estava marcada para ser anunciada em 18 de setembro, após uma audiência em 16 de setembro. No entanto, Trump, por meio de seus advogados, tentou anular o veredicto com base em um argumento de imunidade presidencial recentemente ratificado pela Suprema Corte.
O juiz Juan Merchan rejeitou veementemente a tentativa de Trump de afastá-lo do caso, descrevendo os argumentos do ex-presidente como ultrapassados e sem fundamento. Mesmo o painel de ética de Nova York não encontrou motivos para questionar a imparcialidade do juiz.
Apesar das tentativas de Trump e de sua equipe legal de adiar a sentença e outros processos pendentes, o ex-presidente enfrenta acusações em Washington e na Geórgia relacionadas à tentativa de invalidar os resultados das eleições de 2020 em que perdeu para Joe Biden. Trump continua a afirmar que a última ordem de Merchan, que limitava sua capacidade de atacar os parentes do juiz, é uma tentativa de supressão e manipulação do voto.
Dessa forma, os esforços de Trump para reverter a sentença em Nova York e atrasar os julgamentos em curso parecem refletir sua determinação em evitar as consequências legais de suas ações passadas. Enquanto isso, a batalha judicial continua a se desenrolar, com o juiz Merchan mantendo-se firme em sua posição de imparcialidade e compromisso com a evidência e a lei.