De acordo com informações do IML, a identificação das vítimas foi realizada principalmente através do reconhecimento digital, sendo necessário o uso do histórico odontológico em alguns casos. A realização de exames de DNA não foi necessária, graças à expertise dos médicos-legistas e à comparação de dados pré-existentes nas vítimas.
O superintendente da Polícia Técnico-Científica, Claudinei Salomão, ressaltou que a identificação das vítimas foi feita de forma objetiva através de dados de encontro pericial nos corpos, como planilhas datiloscópicas e imagens radiológicas. As equipes responsáveis pela identificação das vítimas contaram com cerca de 40 profissionais, incluindo médicos, equipe de odontologia legal, antropologia e radiologia, com o apoio do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD).
É importante ressaltar que todo o processo de identificação das vítimas do acidente aéreo foi realizado no IML Central de São Paulo, com o intuito de garantir uma identificação precisa e ágil para que as famílias pudessem dar prosseguimento aos procedimentos necessários em momentos tão difíceis como este. A tragédia com o avião da Voepass abalou não só os familiares das vítimas, mas também toda a sociedade, reforçando a importância da segurança e dos cuidados necessários em relação ao transporte aéreo.