Segundo Putin, é necessário combater os criminosos na região de Kursk, Donbass e Nova Rússia da mesma forma que o país lutou contra os terroristas no passado. O Donbass, controlado em parte pelas tropas russas, tem sido alvo de intensos confrontos desde o início da intervenção militar russa em fevereiro de 2022.
Ao visitar a Escola Número 1 de Beslan, local da terrível tomada de reféns de 2004, Putin prestou homenagem às vítimas dessa tragédia. O ataque do comando que exigia a retirada das tropas russas da Chechênia resultou na morte de 332 pessoas, incluindo 186 crianças.
A incursão na região de Kursk, iniciada em agosto, ocorre em meio a um cenário de tensão crescente entre Rússia e Ucrânia. Enquanto o presidente russo fala em punir os criminosos, a Ucrânia rejeita qualquer envolvimento em ações de terrorismo ou violência.
Por outro lado, a Rússia tem sido alvo de ataques, como o ocorrido em março deste ano na casa de shows Crocus City Hall, nos arredores de Moscou, que deixou 145 mortos e centenas de feridos. A autoria desse massacre foi reivindicada pelo Estado Islâmico, mas as autoridades russas atribuem a culpa à Ucrânia.
A visita de Putin a Beslan e suas declarações polêmicas reforçam a gravidade do momento atual, marcado por violência, tensão e acusações mútuas entre Rússia e Ucrânia. A comunidade internacional observa com preocupação a escalada de conflitos e espera por uma solução pacífica para a crise.