Contudo, na terça-feira, durante a convenção democrata, uma ex-republicana, Ana Navarro, filha de pais que buscaram refúgio nos EUA fugindo da Nicarágua, contra-atacou Trump. Navarro, que é comentarista política e latina, comparou Trump a líderes autoritários e ditadores comunistas como Daniel Ortega, Fidel e Raúl Castro e Nicolás Maduro, destacando as semelhanças em suas práticas políticas.
“Donald Trump e seus capangas chamam Kamala de comunista. Eu conheço o comunismo. Fugi do comunismo na Nicarágua quando tinha oito anos. Eu não levo isso como algo leve”, afirmou Navarro, deixando clara a sua discordância em relação aos ataques feitos pelo ex-presidente.
Durante seu discurso na convenção democrata, Navarro ressaltou a importância de preservar os valores democráticos e de colocar o país acima de escolhas políticas individuais. Ela criticou as práticas autoritárias e anti-democráticas de Trump, destacando a necessidade de respeitar a liberdade de imprensa e os resultados de eleições legítimas. Navarro também enfatizou a importância de eleger líderes que priorizem o bem-estar do país em detrimento de interesses partidários.
Além de Navarro, outros republicanos renegados tiveram a oportunidade de se manifestar durante a convenção democrata, como Stephanie Grisham, ex-secretária de imprensa da Casa Branca. Grisham revelou detalhes da sua experiência trabalhando com Trump e destacou a falta de empatia e valores morais do ex-presidente, trazendo à tona episódios que evidenciam o comportamento do líder republicano.
No geral, a participação de republicanos renegados na convenção democrata serviu para ilustrar a polarização política nos Estados Unidos e enfatizar a importância de valores democráticos e respeito às instituições públicas. A postura crítica em relação a Trump e a defesa da candidatura de Kamala Harris refletem a busca por um país mais unido e democrático.
