A Universidade Federal de Minas Gerais será responsável pela execução das obras, enquanto a formação de professores será liderada pelo Instituto Federal de Roraima, com um investimento de R$18 milhões destinados à capacitação dos docentes.
As medidas foram discutidas em um encontro com lideranças indígenas na terça-feira (21) em Brasília, com a presença do ministro Camilo Santana. Os Yanomami possuem a menor taxa de profissionais formados pelo ensino superior no Brasil, com menos de 1% possuindo formação neste nível. Para reverter esse cenário, o Programa Saberes Indígenas no Território será fortalecido, promovendo formação continuada e a produção de material didático específico.
Além disso, como parte da Política Educacional Indígena, o MEC retomará a construção de 74 escolas indígenas em diferentes territórios do país, com um investimento de R$195 milhões. Estão previstas ainda a criação de 113 novas escolas indígenas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O MEC aprovou a criação de 39 cursos de licenciatura intercultural indígena, com 2.412 vagas, pelo Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica. Essas iniciativas visam promover a educação e a formação de professores em comunidades indígenas, contribuindo para a valorização e preservação das culturas locais.