Segundo Irajá, as empresas envolvidas teriam sido escolhidas de forma privilegiada para fornecer alimentos a mais de 280 mil pessoas em situação de vulnerabilidade no estado de Tocantins. O senador ressaltou a gravidade do esquema criminoso, que resultou no desvio de verbas públicas destinadas à alimentação de pessoas carentes. Ele classificou o caso como o maior escândalo de corrupção da história de Tocantins.
Além disso, Irajá mencionou que o Tribunal de Contas do Estado (TCE-TO) suspendeu um pregão eletrônico realizado pelo governo estadual no valor de quase R$ 800 milhões. O senador enfatizou a extensão do suposto esquema de corrupção liderado pelo governador Barbosa, que, segundo ele, tem gerado uma lista crescente de escândalos.
As irregularidades apontadas são tantas que o TCE-TO precisou interromper o processo licitatório e convocar as empresas envolvidas, bem como o governo estadual, por meio da Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura (Ageto), para prestar esclarecimentos. O cenário de corrupção descrito por Irajá revela a complexidade e amplitude do esquema que teria sido montado para desviar recursos públicos destinados à assistência social durante a pandemia.
Em meio a essas acusações graves, a população de Tocantins aguarda por mais informações e desdobramentos desse escândalo que abala as estruturas políticas do estado. A sociedade civil e as autoridades competentes devem acompanhar de perto as investigações para garantir a transparência e a responsabilização dos envolvidos nesse suposto esquema de corrupção.