O MV Sounion estava transportando 150 mil toneladas de petróleo bruto, representando um risco tanto para a navegação quanto para o meio ambiente. Diante dessa situação, a Aspides emitiu um alerta, pedindo cautela a todas as partes envolvidas. Após o controle do incêndio, o navio foi abandonado e os tripulantes foram encaminhados para Djibouti, o porto seguro mais próximo.
O proprietário do MV Sounion, a empresa Delta Tankers, informou que está trabalhando em um plano para mover o navio a um local mais seguro, visando avaliar os danos causados pelo ataque. Embora não tenha havido uma reivindicação oficial, a área tem sido alvo de ataques por parte dos rebeldes houthis do Iêmen, que alegam atacar navios ligados a Israel em solidariedade aos palestinos na Faixa de Gaza.
O secretário filipino de Trabalhadores Migrantes, Hans Leo Cacdac, declarou que, segundo as informações disponíveis, o ataque foi realizado pelos rebeldes houthis. Com o aumento da tensão na região e a continuidade dos conflitos, a segurança das embarcações comerciais no Mar Vermelho é uma preocupação crescente. A União Europeia permanece vigilante e atenta aos acontecimentos na região, buscando garantir a segurança dos navios e da tripulação que transitam por aquelas águas.