Essa medida faz parte de um esforço do governo federal para amenizar a situação de comunidades que estão enfrentando uma das piores secas dos últimos anos. As previsões apontam que o auge da estiagem nas bacias dos rios Solimões, Madeira e Tapajós será no próximo mês, o que coloca ainda mais pessoas em situação de vulnerabilidade.
De acordo com o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), os níveis dos rios estão em condições de anomalia moderada a severa, devido ao aquecimento elevado da superfície do Atlântico Norte. Mesmo com a previsão de o fenômeno La Niña, que poderia aumentar as chuvas, há 66% de chances de se configurar entre setembro e novembro, porém, com baixa intensidade, mantendo a severidade da seca na região amazônica.
A distribuição das cestas básicas é uma forma de minimizar os impactos da seca, garantindo alimentos essenciais para milhares de famílias que dependem dos recursos naturais da região, agora escassos por conta da prolongada estiagem.
Essa ação emergencial demonstra a preocupação e o comprometimento do governo em auxiliar as populações afetadas pela seca na Amazônia, garantindo o acesso a alimentos básicos em meio a uma situação tão delicada. Espera-se que essa ajuda possa proporcionar um alívio temporário para as comunidades mais vulneráveis nesse momento de dificuldade.