Os ensaios clínicos de fase 3, chamados Oasis 1 e 2, foram realizados em dezenas de locais nos Estados Unidos, Europa e Israel, incluindo a UVA Health, instituição líder no estudo. Mulheres na pós-menopausa, com idades entre 40 e 65 anos e que apresentavam ondas de calor moderadas a graves, foram submetidas ao tratamento com elinzanetante.
Os resultados dos ensaios demonstraram melhorias significativas nos sintomas e na qualidade de vida das mulheres. A redução na frequência e gravidade das ondas de calor foi observada logo na primeira semana de tratamento, juntamente com melhora na qualidade do sono e no bem-estar geral na semana 12.
A pesquisadora JoAnn V. Pinkerton, diretora de saúde de meia-idade da UVA Health, destacou a eficácia do elinzanetante no alívio dos sintomas da menopausa, sem a necessidade de utilizar terapias hormonais que podem apresentar efeitos colaterais indesejados.
Pinkerton ressaltou a importância de novas opções de tratamento para as ondas de calor, que podem afetar significativamente a qualidade de vida das mulheres na menopausa. Ela enfatizou que o elinzanetante, por ser um antagonista duplo do receptor de neuroquinina, possui potencial para se tornar uma alternativa segura e eficaz para o tratamento desses sintomas incômodos.
Além disso, os pesquisadores observaram poucos efeitos colaterais leves, como dor de cabeça e fadiga, durante os estudos clínicos. A segurança do medicamento foi evidenciada pela ausência de efeitos colaterais graves.
Com base nos resultados promissores obtidos nos ensaios clínicos, o elinzanetante pode representar uma nova esperança para milhares de mulheres que sofrem com os sintomas da menopausa e buscam alternativas eficazes e seguras para o tratamento das ondas de calor.