A decisão do TSJ foi duramente criticada, pois a corte venezuelana é dominada pelo chavismo e suas decisões sempre estão alinhadas com o governo. A oposição afirma que Urrutia venceu as eleições e denuncia que o CNE e o TSJ, que são controlados pelo regime, não divulgaram as atas de votação nem realizaram auditoria independente. Apesar das denúncias de fraude, Maduro comemorou a decisão do TSJ em um comício na cidade de La Guaira.
Em contrapartida, o Brasil optou por não se posicionar oficialmente em conjunto com os países que rejeitaram a ratificação da vitória de Maduro. O presidente Lula da Silva não comentou abertamente sobre a questão, mas busca coordenar uma resposta conjunta com a Colômbia. Enquanto isso, México, Colômbia e Brasil exigem a publicação das atas de votação antes de se posicionarem oficialmente.
A falta de transparência na divulgação dos resultados eleitorais na Venezuela tem gerado uma grande tensão internacional, com divisões claras entre os países que apoiam Maduro e os que condenam a fraude eleitoral. A pressão para que sejam reveladas as atas de votação e a realização de uma auditoria independente são os principais pontos de questionamento e discordância nessa crise diplomática.