O reitor denunciou irregularidades, falta de transparência e mencionou a suspensão de auditorias previstas para o processo eleitoral. Em comunicado divulgado em uma rede social, Boscán destacou que a decisão de não subir à sala de totalização foi tomada em resposta às irregularidades que presenciou, como despejo de testemunhas, falta de transmissão do código QR ao centro de dados e suposto ataque hacker.
As críticas de Boscán foram reforçadas em um longo comunicado divulgado posteriormente, onde ele detalhou os acontecimentos do dia da votação, apontando falhas e evidenciando a falta de transparência no processo. O reitor mencionou ainda a suspensão de auditorias previstas após o dia 28 de julho, o que gerou incertezas e afetou a confiança no processo eleitoral.
Além disso, Boscán criticou a decisão do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, alegando que a resolução do conflito deveria ocorrer dentro do próprio organismo eleitoral, com a participação de técnicos e peritos eleitorais. O reitor também apontou outras questões, como a exclusão de partidos aptos a participar da votação e a falta de reuniões da direção do CNE.
O impasse entre o governo de Maduro e a oposição persiste, com acusações mútuas de não respeito ao resultado eleitoral. O Ministério Público do país abriu uma investigação para apurar a suposta falsificação de atas eleitorais. Enquanto isso, o reitor segue firme em sua posição de garantir a integridade eleitoral e a verdadeira vontade do povo venezuelano.