A proposta, que agora seguirá para a sanção da Presidência da República, gerou debates acalorados entre os parlamentares. Enquanto alguns defendiam a importância de reconhecer o cristianismo como parte integrante da cultura brasileira, outros levantaram questionamentos sobre a laicidade do Estado e a necessidade de se proteger a liberdade religiosa de todos os cidadãos.
O senador Esperidião Amin, em seu parecer sobre o projeto, ressaltou a relevância da proposta para valorizar a herança cultural e religiosa do país. Segundo ele, o reconhecimento do cristianismo como manifestação cultural nacional não fere o princípio da laicidade do Estado, mas sim enriquece a diversidade cultural brasileira.
Já o senador Magno Malta, autor da emenda que foi acatada, destacou a importância de se preservar as tradições cristãs que fazem parte da identidade cultural do Brasil. Para ele, o reconhecimento do cristianismo como manifestação cultural nacional é um passo importante para resguardar a memória e os valores que moldaram a sociedade brasileira ao longo dos séculos.
Com a aprovação do projeto de lei no Senado, agora cabe à Presidência da República decidir pela sanção ou veto da proposta. A expectativa é que o presidente se pronuncie em breve sobre o assunto, levando em consideração os argumentos apresentados durante as discussões no Congresso.