Essa decisão foi motivada pela reivindicação dos trabalhadores de retirada da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) do Plano Nacional de Desestatização (PND). Eles argumentam que a privatização do metrô representaria uma ameaça à qualidade do serviço prestado à população.
O presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), Luiz Soares, destacou que cada falha no sistema do metrô é um alerta sobre a necessidade urgente de investimentos e de um plano de revitalização que não seria possível enquanto o metrô estiver na lista de privatizações do governo.
Além da oposição à privatização, a categoria também se manifesta contra o fechamento do metrô aos domingos. Segundo Soares, essa medida afetaria diretamente milhares de usuários que dependem do transporte para suas atividades diárias.
Outro ponto relevante nas reivindicações dos metroviários é a exigência de avanços nas negociações com o Governo Federal e a CBTU em relação ao Acordo Coletivo Especial (ACE). Até o momento, os trabalhadores não receberam uma proposta satisfatória, o que aumenta a possibilidade de uma greve geral no futuro.
Diante desse cenário, a categoria segue mobilizada e em estado de greve, demonstrando sua insatisfação com a atual situação do metrô do Recife e buscando melhores condições de trabalho e de serviço para a população que utiliza o transporte público na região.
