Até o dia 26 de agosto deste ano, 167 municípios já haviam declarado situação de emergência, enquanto no mesmo período do ano anterior apenas 57 enfrentavam este problema. Este aumento é preocupante, especialmente considerando que 4,4 milhões de pessoas já foram afetadas pelos incêndios florestais, sendo que a poluição do ar e a perda da biodiversidade são os principais efeitos vistos em 4 milhões destas pessoas.
Os estados mais impactados com os incêndios florestais foram São Paulo, com 51 decretos de emergência, seguido por Mato Grosso do Sul, com 35 registros. A situação também é preocupante em estados como Acre, Espírito Santo, Rondônia, Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Santa Catarina, que também registraram decretos de emergência.
No entanto, é essencial ressaltar que a assistência médica emergencial para a saúde pública já acumula um prejuízo estimado em R$ 10 milhões, e este valor pode aumentar devido aos impactos da exposição da população à fumaça proveniente dos incêndios. Além disso, o governo federal já reconheceu a situação de emergência em 12 municípios de Mato Grosso do Sul, mas os processos em outros municípios ainda estão em andamento para que os gestores possam receber os recursos públicos federais para medidas emergenciais.
Diante deste cenário alarmante, é fundamental que medidas urgentes sejam tomadas para conter os incêndios florestais e minimizar os impactos na saúde e na biodiversidade das regiões afetadas. A população e as autoridades competentes devem unir esforços para combater esta situação preocupante e garantir a preservação do meio ambiente e da qualidade de vida das pessoas.