Em um comunicado oficial, a aliança militar condenou os ataques da Rússia e reiterou o compromisso de fortalecer as defesas da Ucrânia. O secretário-geral da Otan, Jens Soltenberg, destacou a importância de fornecer equipamentos e munições necessários para que o país possa se defender da invasão russa.
A reunião contou com a participação do ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, que apresentou informações detalhadas sobre a situação de segurança no país e as necessidades prioritárias em relação às capacidades de defesa. Além disso, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, fez um apelo às forças aéreas europeias para auxiliarem na aquisição de capacidade de interceptar drones e mísseis russos.
Os ataques ocorridos na segunda e terça-feira foram considerados graves, atingindo 15 regiões ucranianas com um total de 236 mísseis e drones disparados. Segundo as autoridades ucranianas, dos 236 ataques, 201 foram interceptados e neutralizados. Os bombardeios resultaram em pelo menos quatro mortes e cortes de energia emergenciais em diversas áreas, incluindo bairros da capital Kiev.
Diante desse cenário preocupante, a Otan reiterou seu compromisso com a defesa da Ucrânia e enfatizou a importância de fornecer suporte contínuo ao país para lidar com a crise. A situação segue sendo monitorada atentamente pelas autoridades internacionais, que buscam formas de ajudar a Ucrânia a enfrentar os desafios decorrentes dos ataques russos.