Muhammad Jaber era considerado um dos homens mais procurados por Israel devido ao seu papel no planejamento e execução de ataques, incluindo um tiroteio que resultou na morte de um civil israelense, Amnon Muchtar, em junho na cidade de Qalqilya, também na Cisjordânia. A morte de Jaber foi confirmada pela própria Jihad Islâmica Palestina em um comunicado publicado no aplicativo Telegram.
De acordo com a agência de notícias oficial da Autoridade Palestina (AP), Wafa, 17 pessoas foram mortas em ataques na Cisjordânia somente no dia anterior. O chefe do conselho municipal de Tulkarm, Riyad Awad, denunciou a ação dos militares israelenses em sua cidade, alegando que os residentes não conseguiram sair de suas casas e que as forças estavam destruindo ruas e cortando tubulações de água.
A operação militar iniciada pelo Exército israelense na Cisjordânia é uma das maiores nos últimos tempos, com centenas de soldados acompanhados de drones atuando em regiões como Jenin e Tulkarm com o objetivo de desmantelar organizações terroristas, como Hamas, Jihad Islâmica e as Brigadas de Jenin.
Esta ação militar em território palestino ocorre em um momento de tensão, com ofensivas em outras frentes como a escalada de conflitos com a milícia xiita Hezbollah no norte de Israel e a guerra em curso com o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Nos últimos tempos, mais de 600 palestinos foram mortos na Cisjordânia, segundo dados da ONU.
Portanto, a situação na região da Cisjordânia segue tensa, com o Exército israelense intensificando suas operações militares para combater o terrorismo e garantir a segurança dos cidadãos israelenses.