Exército israelense mata sete combatentes palestinos em operação na Cisjordânia, paralelamente à guerra contra o Hamas em Gaza

O Exército israelense anunciou nesta quinta-feira (29) que eliminou sete combatentes palestinos em uma operação antiterrorista de grande escala na Cisjordânia ocupada. Essa ação já resultou em 16 mortes em apenas 48 horas, enquanto Israel também enfrenta um conflito com o Hamas na Faixa de Gaza.

A ofensiva israelense foi iniciada na quarta-feira e incluiu bombardeios e incursões com veículos blindados em diversas cidades, como Jenin, Nablus, Tubas, Tulkarem, e em campos de refugiados. A presença militar israelense nessas áreas despertou preocupações na ONU, que alertou que a situação pode se tornar ainda mais explosiva na Cisjordânia ocupada.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, utilizou as redes sociais para exigir o fim imediato da intervenção israelense e condenar as perdas de vidas humanas, sobretudo de crianças. O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários também relatou danos graves em diversos locais, incluindo perto de hospitais.

Essa operação militar intensiva na Cisjordânia se soma à escalada de violência desencadeada pelo conflito entre Israel e o Hamas em Gaza. Autoridades israelenses afirmaram ter eliminado nove combatentes na Cisjordânia anteriormente.

A ação do Exército israelense na Cisjordânia tem como objetivo desmantelar as infraestruturas terroristas iranianas-islamistas. Os confrontos continuam em várias cidades e a situação humanitária na região se agrava, com danos materiais significativos e pessoas deslocadas.

A comunidade internacional, incluindo a ONU e a União Europeia, tem manifestado preocupação com a escalada da violência e pede o fim imediato das hostilidades. Enquanto isso, a tentativa de mediação por parte do Catar, Egito e Estados Unidos busca alcançar uma trégua e a libertação dos reféns em troca da libertação de prisioneiros palestinos.

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