Essa preocupação já havia sido manifestada pelo banqueiro central durante a 25ª Conferência Anual do Banco Santander. Segundo ele, a ausência de melhorias na política dos EUA e a falta de medidas para contornar isso são motivos de atenção para o mercado financeiro.
Campos Neto ressaltou que países com risco mais elevado, como os EUA, enfrentam dificuldades para rolar sua dívida, o que pode resultar em instabilidades no sistema financeiro internacional. Por outro lado, o presidente do BC apontou que a desaceleração da atividade econômica nos EUA pode ter um impacto positivo na economia mundial.
Sobre o comportamento otimista da Bolsa de Valores americana, Campos Neto levantou dúvidas sobre a sustentabilidade desse cenário. Ele destacou que a alta no mercado acionário dos EUA está impulsionada principalmente pela tecnologia, o que levanta questionamentos sobre a solidez desse movimento.
Diante desse cenário de incertezas e instabilidades, o presidente do Banco Central reiterou a importância de acompanhar de perto os desdobramentos da política fiscal nos Estados Unidos e seus possíveis impactos na economia global.