Justiça Eleitoral proíbe divulgação de fake news sobre hospital em Gravatá no guia eleitoral do candidato Joaquim Neto

A Justiça Eleitoral de Gravatá, cidade localizada no agreste pernambucano, tomou uma decisão importante em relação a uma propaganda eleitoral veiculada pelo candidato a prefeito Joaquim Neto, do PSDB. A propaganda afirmava que o hospital municipal da cidade estava fechado e que, se eleito, Joaquim Neto o reabriria como seu primeiro desafio de gestão. No entanto, após investigação, a informação foi considerada falsa e caracterizada como fake news.

O juiz da 30ª Zona Eleitoral de Gravatá determinou a remoção imediata da propaganda, após a direção do hospital e a administração municipal comprovarem que a unidade hospitalar está em pleno funcionamento, mesmo passando por reformas estruturais. A Justiça considerou que a divulgação da informação falsa poderia induzir os eleitores ao erro, prejudicando a imagem da atual gestão, liderada por Joselito Gomes, do PSB, que busca a reeleição.

O magistrado responsável pelo caso, Luís Vital do Carmo Filho, destacou que não foi a primeira vez que Joaquim Neto utilizou essa narrativa enganosa em sua campanha. Em uma ocasião anterior, o candidato já havia sido obrigado a retirar um vídeo onde afirmava a mesma inverdade. Documentos comprovam que o hospital está em funcionamento desde janeiro de 2021, com atendimentos registrados até agosto de 2024.

A Justiça Eleitoral determinou a suspensão imediata da propaganda nas emissoras de rádio de Gravatá, com multa diária de R$ 10.000,00 em caso de descumprimento. Além disso, a divulgação do conteúdo falso por outros meios está proibida, sob pena de multa adicional de R$ 5.000,00 para cada infração.

Essa decisão liminar visa proteger a integridade do processo eleitoral e garantir que os eleitores tenham acesso a informações verdadeiras durante a campanha eleitoral. O Ministério Público Eleitoral irá analisar o caso e os acusados terão a oportunidade de se defender. A Justiça Eleitoral está atenta e atuante para coibir práticas que possam comprometer a lisura do processo eleitoral.

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