Além do ouro de Yeltsin, o Brasil também conquistou uma prata e um bronze no atletismo paralímpico. A baiana Raissa Machado garantiu a prata no lançamento de dardo da classe F56, enquanto o paulista Júlio César Agripino levou o bronze nos 1500m da classe T11.
Em entrevista após a conquista da medalha de ouro, Yeltsin destacou a superação de uma lesão e uma virose para chegar ao topo do pódio em Paris. O atleta ressaltou o trabalho duro e a força genética que o levaram a mais um recorde paralímpico. Com a conquista, Yeltsin soma sua quarta medalha paralímpica, sendo duas de ouro em Tóquio 2020 e um bronze em Paris.
Outro destaque foi a performance de Raissa Machado, que conquistou sua segunda medalha nos Jogos Paralímpicos de Paris, repetindo o feito de Tóquio 2020. Com uma excelente marca no lançamento de dardo, Raissa demonstrou confiança em buscar o ouro nos próximos Jogos Paralímpicos de Los Angeles em 2028.
Além das medalhas conquistadas no atletismo, o Brasil teve representantes se destacando em outras modalidades, como a natação e o tênis de mesa. A nadadora Carol Santiago, maior medalhista de ouro brasileira em Jogos Paralímpicos, se classificou para a final dos 200m medley SM13, enquanto a paranaense Danielle Rauen avançou nas oitavas de final do tênis de mesa.
Com um desempenho tão expressivo, o Brasil mostra sua força e talento no cenário esportivo paralímpico, conquistando medalhas e quebrando recordes. A delegação brasileira segue em busca de mais conquistas e mostrando o potencial dos atletas do país nos Jogos Paralímpicos de Paris.