Segundo informações da Polícia Civil, o suspeito usava um perfil falso nas redes sociais com o nome fictício de “Rayane Silva” para abordar a vítima. Ele convenceu a menina a enviar fotos e vídeos íntimos, ameaçando expô-la aos pais e colegas de escola caso não fornecesse mais conteúdo. Essas ações levaram a menina a sentir-se constrangida e ameaçada, impedindo-a de frequentar a escola.
A investigação teve início em abril deste ano, quando a menina relatou à mãe o que estava acontecendo. A mãe procurou a delegacia e as autoridades locais deram início às investigações. O delegado responsável pelo caso, Mário Melo, explicou que o pedófilo tinha o costume de criar perfis falsos com nomes de meninas de 10 a 12 anos para abordar suas vítimas.
As investigações revelaram que o criminoso já havia abordado outras vítimas em diferentes estados, como Goiás, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Além disso, ele tinha mais de 20 perfis falsos e era considerado contumaz em práticas de pedofilia, fornecendo vídeos com cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes.
Com a palavra da polícia, a prisão do suspeito foi crucial para interromper sua atuação criminosa e proteger outras possíveis vítimas. As autoridades alertam para a importância de denunciar casos de pedofilia virtual e de proteger crianças e adolescentes dos perigos da internet. A sociedade em geral deve estar atenta e colaborar com as autoridades para garantir a segurança e o bem-estar dos menores.