A reação alérgica é desencadeada pelo sistema imunológico do corpo, que erroneamente identifica certas proteínas dos alimentos como ameaças, desencadeando uma resposta imune para combatê-las. Essa resposta pode variar desde sintomas leves, como coceira e manifestações cutâneas, até reações graves que afetam os sistemas respiratório e cardiovascular.
Quando um quadro alérgico é identificado, a melhor forma de tratamento é evitar o consumo do alimento causador da alergia e seus derivados. Para reações simples, como coceira, os alérgicos podem recorrer a anti-histamínicos para aliviar os sintomas. No entanto, em casos graves com sintomas como desmaios e fechamento da glote, é crucial procurar ajuda médica imediatamente.
Alguns alimentos, como leite, são mais propensos a causar alergias em crianças, enquanto outros, como peixes, são mais comuns em adultos. Para substituir esses alimentos alergênicos, opções como leite de amêndoas, frango, sementes de linhaça e nozes podem ser boas alternativas na dieta.
Além disso, é importante ressaltar que a intolerância à lactose é diferente da alergia ao leite, pois na intolerância não há uma reação imune envolvida, mas sim uma incapacidade de digerir o açúcar presente no leite. Portanto, é essencial buscar acompanhamento médico e nutricional para encontrar alternativas seguras e saudáveis na substituição dos alimentos alergênicos.
Em suma, as alergias alimentares são um problema sério que afeta muitos brasileiros, mas com informação e cuidados adequados, é possível conviver de forma saudável e segura com essas condições. A atenção aos sintomas, a procura por ajuda médica especializada e a adoção de uma dieta balanceada e livre de alimentos alergênicos são medidas essenciais para garantir o bem-estar de quem sofre com alergias alimentares.