Enquanto o Hamas exige a retirada completa do Exército israelense do território palestino, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, insiste na permanência das tropas no Corredor da Filadélfia, área estratégica ao longo da fronteira de Gaza com o Egito.
Neste sábado, pelo menos 13 palestinos foram mortos e outros 15 ficaram feridos em ataques israelenses a uma escola que abrigava refugiados e a um edifício residencial em Gaza. As Forças Armadas de Israel justificaram os ataques como uma ação precisa contra terroristas que operavam no local.
Com mais de 49 mil palestinos mortos em 11 meses de guerra, segundo autoridades de saúde de Gaza, a pressão internacional pelo fim do conflito tem aumentado. A morte de uma ativista turco-americana na Cisjordânia também gerou repercussão, com apelos por uma investigação independente.
Enquanto isso, negociações continuam sem avanço, com o governo israelense indicando que não deseja alcançar um acordo de reféns e cessar-fogo na Faixa de Gaza. Uma greve geral no país pressionou o governo por um acordo que garanta a libertação dos reféns.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem pedido mais esforços por parte de Netanyahu para garantir um acordo com o Hamas. A Casa Branca está próxima de apresentar uma proposta final sobre o conflito em Gaza, mas a incerteza persiste quanto à aceitação do tratado por ambas as partes.
Enquanto milhares sofrem com os impactos da guerra, a esperança de um cessar-fogo parece cada vez mais distante, com as negociações em um impasse e o sofrimento da população civil se intensificando a cada dia. A comunidade internacional e líderes mundiais continuam buscando uma solução para o conflito, mas o caminho para a paz ainda parece longo e tortuoso.