O caso, que corre em segredo de Justiça, levou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a demitir Silvio Almeida na última sexta-feira. A decisão foi tomada após as denúncias virem a público e gerarem repercussão nacional. O ex-ministro refuta as acusações e classifica as mesmas como “mentiras” e “ilações absurdas”, argumentando que não há provas concretas que sustentem as denúncias contra ele.
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também iniciou um procedimento preliminar para esclarecer os fatos. Além disso, a defesa de Silvio Almeida solicitou à Justiça Federal explicações da organização Me Too, responsável por intermediar as denúncias das vítimas. Segundo o advogado do ex-ministro, é importante entender os critérios utilizados pela organização para apurar os relatos e garantir que não haja viés nas investigações.
A Me Too, por sua vez, reforçou seu compromisso em apoiar e dar voz às vítimas de violência sexual, mesmo quando os agressores são figuras poderosas. A organização ressaltou a importância de garantir que ninguém esteja acima da lei, independentemente de sua posição social, econômica ou política.
Diante da gravidade do caso, o presidente nomeou a deputada Macaé Evaristo como a nova Ministra dos Direitos Humanos, dando continuidade às ações do ministério em defesa dos direitos das mulheres, crianças e adolescentes. A investigação segue em andamento e aguarda-se por mais detalhes e esclarecimentos sobre as acusações de assédio sexual contra Silvio Almeida.
