A convocação tem como objetivo pedir ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que interceda pelas pessoas que foram detidas em meio a um aumento da repressão por parte do governo do ditador Nicolás Maduro. O Escritório de Direitos Humanos da ONU estimou que mais de 2,4 mil venezuelanos foram detidos desde a votação. A ONG Foro Penal relatou que há 1.808 presos políticos no país, com 60 deles sendo adolescentes e 150 já condenados.
Os manifestantes se reuniram na Praça Bolívar, em Chacao, levando cartazes com os rostos dos detidos. Familiares e organizações de direitos humanos se uniram para marchar até a Embaixada brasileira e entregar uma carta ao presidente Lula com suas exigências. A manifestante Adreína Baduel destacou que a dissidência continua sendo criminalizada na Venezuela e que é importante lembrar ao mundo das violações dos direitos humanos no país.
Além disso, a coalizão opositora convocou seus apoiadores em diversos países, incluindo Argentina, Peru, Equador, El Salvador, Panamá, Estados Unidos, França, Holanda e Reino Unido. A situação política na Venezuela continua delicada, com pressões internas e externas em relação ao governo de Maduro e às demandas da oposição.
Diante desse contexto tenso e instável, a comunidade internacional tem buscado meios de diálogo e mediação para tentar resolver a crise política no país sul-americano. Enquanto isso, os venezuelanos continuam a lutar por seus direitos e pela liberdade em meio a um cenário de repressão e violação dos direitos fundamentais.