O Brasil tem enfrentado um aumento significativo no número de incêndios e na ocorrência de secas nas últimas semanas, o que tem gerado uma nuvem de fumaça que se espalhou por diversas regiões do país. Em São Paulo, os níveis de poluição atingiram recordes, levando o governo a recomendar o uso de máscaras e a evitar atividades ao ar livre. O estado como um todo está em alerta devido ao risco de novos focos de queimadas.
A meteorologista explicou que a “chuva preta” é resultado da queima incompleta de material orgânico e combustíveis fósseis, que gera o carbono negro, uma fuligem composta por nanopartículas pretas. Essas partículas são facilmente transportadas pelas correntes de vento nos níveis mais baixos da atmosfera, o que tem causado o fenômeno observado nos municípios do sul do RS.
Além disso, Estael esclareceu que o tom alaranjado do sol, visto recentemente em diversas regiões do Brasil, se deve às partículas de fuligem presentes na atmosfera. Essas partículas, ao interagirem com os raios solares, acabam refletindo a luz de forma a espalhar tonalidades avermelhadas e alaranjadas ao redor do sol.
Diante do aumento na poluição causada pela fumaça, a Secretaria da Saúde de Porto Alegre emitiu um alerta à população, orientando a manter-se hidratado, ingerir bastante água, evitar atividades ao ar livre e buscar atendimento médico em caso de sintomas respiratórios. A recomendação também inclui manter os ambientes internos fechados como medida de precaução.