Em paralelo, os Estados Unidos impuseram sanções a 16 funcionários venezuelanos, incluindo o presidente da Suprema Corte, por alegada “fraude eleitoral”. Essa atitude dos EUA evidencia a postura de pressão internacional contra o governo de Nicolás Maduro.
Pedro Sánchez, em sua rede social, destacou a importância de receber González Urrutia, reforçando o compromisso da Espanha com a democracia, o diálogo e os direitos fundamentais. O encontro entre os dois líderes ocorreu nos jardins do Palácio da Moncloa, sede do governo espanhol.
Enquanto isso, Maduro, que está no poder desde 2013 e foi reconhecido para um terceiro mandato após as eleições controversas de 28 de julho, enfrenta pressões externas e internas que questionam sua legitimidade. A oposição venezuelana denuncia fraudes eleitorais e clama por um reconhecimento internacional.
A proposta do presidente do Parlamento venezuelano, Jorge Rodríguez, de romper as relações com a Espanha reflete a tensão política causada pela situação. Entretanto, a resposta do governo espanhol indica o interesse em manter uma relação diplomática amistosa com o povo venezuelano.
As sanções impostas pelos EUA contra funcionários venezuelanos demonstram a pressão internacional sobre o governo de Maduro. A exigência de transparência eleitoral e respeito aos direitos humanos é um tema recorrente nas relações entre os Estados Unidos e a Venezuela.
Diante desse cenário complexo, as decisões políticas e diplomáticas dos diferentes atores internacionais revelam um panorama instável na relação entre Venezuela, Espanha e Estados Unidos. É fundamental acompanhar de perto os desdobramentos dessas questões, que impactam não apenas esses países, mas também a comunidade internacional como um todo.