O plano de ação inclui o início imediato dos trabalhos, com a realização de obras de desassoreamento do Canal de Imunana, onde a Cedae realiza a captação de água para abastecer cerca de 2 milhões de pessoas. Em uma reunião realizada na manhã desta quinta-feira (12), a Secretaria do Ambiente, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), a Cedae e as concessionárias se comprometeram a disponibilizar retroescavadeiras e instalar bombas abaixo da Barragem do Rio Macacu.
O Canal de Imunana, formado pela confluência dos rios Macacu e Guapiaçu, está com níveis muito baixos devido à falta de chuvas, impactando diretamente no abastecimento de água da região. Diante desse cenário, o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, realizou um sobrevoo no Complexo Imunana-Laranjal para avaliar a situação dos mananciais e destacou a importância de agir de forma emergencial para minimizar os prejuízos da estiagem.
Especialistas apontam que a escassez de chuvas deve se estender até outubro e, por isso, ações emergenciais, como a instalação de bombas e possível construção de uma adutora para trazer água do Rio Guapimirim para o Canal de Imunana, estão sendo consideradas. O presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon, ressaltou a importância de antecipar-se aos problemas para garantir o abastecimento de água da população.
Diante do alerta da Cedae sobre redução na produção de água devido ao baixo volume nos mananciais de captação, as autoridades e as empresas responsáveis estão unindo esforços para garantir o fornecimento de água à população da região metropolitana. Ações rápidas e eficazes são essenciais para evitar transtornos e garantir o bem-estar da população diante da crise hídrica em curso.
