A iniciativa do advogado da coligação de Joselito Gomes é vista como um movimento estratégico que visa questionar a elegibilidade de Joaquim Neto, um dos principais candidatos ao cargo de prefeito de Gravatá. O embate se dá em meio à proximidade das eleições municipais e aumenta a tensão no cenário político local.
A notícia de inelegibilidade apresentada por John Lennon sustenta-se nas contas rejeitadas pela Câmara Municipal referentes aos anos de 2004, 2006, 2007 e 2008, e tem como objetivo fazer com que o juiz eleitoral avalie se Joaquim Neto pode ou não concorrer ao pleito. Segundo o advogado, tais rejeições podem configurar uma causa de inelegibilidade, de acordo com a legislação eleitoral em vigor.
Entre os argumentos apresentados na notícia de inelegibilidade, destaca-se que o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) já havia rejeitado as contas de Joaquim Neto em diversos anos, decisões posteriormente confirmadas pela Câmara Municipal de Gravatá. Mesmo com a reavaliação do entendimento do TCE-PE em relação aos anos de 2006 e 2008, o advogado defende que as contas de 2004 continuam rejeitadas, tornando Joaquim Neto inelegível.
O impacto dessa notícia no processo eleitoral é significativo, uma vez que, se a inelegibilidade de Joaquim Neto for reconhecida, seu registro de candidatura pode ser indeferido, o que inviabilizaria sua participação na corrida eleitoral. A decisão final caberá ao juiz eleitoral de Gravatá, e é aguardada com grande expectativa pela população local, já que poderá alterar o cenário político da cidade.
Até o momento, a defesa de Joaquim Neto não se pronunciou oficialmente sobre a notícia de inelegibilidade, porém é provável que novos recursos sejam apresentados para garantir a permanência do candidato na disputa. Independente do desfecho, o desenrolar desse caso promete ser acompanhado de perto pelo público, que espera por definições sobre a candidatura de Joaquim Neto e seus desdobramentos na eleição municipal de Gravatá.