Em meio à controvérsia, Musk utilizou sua própria rede social, X, para expressar sua opinião, classificando o governo australiano como “fascista”. Essa postura do empresário gerou reações contrárias, como a do ministro de Serviços Governamentais, Bill Shorten, que afirmou que Musk defende a liberdade de expressão quando lhe convém, mas fecha tudo quando não está de acordo com algo.
Vale ressaltar que a empresa de Musk já havia enfrentado problemas com o regulador australiano de internet anteriormente, devido à veiculação de vídeos considerados extremamente violentos. Apesar dos embates, Musk saiu vitorioso em um processo, considerando a decisão como uma vitória para a liberdade de expressão.
Além do cenário australiano, Elon Musk tem se envolvido em disputas semelhantes em outros países, como na União Europeia, que também pode aplicar medidas contra sua rede social X. No Brasil, o empresário enfrentou a suspensão da plataforma por violações judiciais e chegou a criticar o ministro responsável pela decisão, Alexandre de Moraes, chamando-o de “ditador disfarçado de juiz”.
Essas polêmicas envolvendo Elon Musk e sua rede social X demonstram a complexidade das questões relacionadas à liberdade de expressão, desinformação e responsabilidade das plataformas digitais, que têm sido debatidas em diversos países ao redor do mundo. Este é mais um capítulo na contínua discussão sobre os limites da atuação das empresas de tecnologia e a regulação do ambiente online.