A situação em Stepanakert é caótica, com a falta de serviços básicos como eletricidade, gás, alimentos, gasolina, conexão com a internet e telefone. Segundo Hayrapetyan, as pessoas estão se escondendo nos porões para se proteger. A operação das tropas azerbaijanas deixou a cidade em um estado de isolamento e precariedade.
De acordo com os separatistas armênios, aproximadamente 200 pessoas morreram nos confrontos com as tropas do Azerbaijão. Na tentativa de buscar uma solução para a crise, uma rodada inicial de conversas ocorreu na quinta-feira, discutindo a possibilidade de reintegração ao Azerbaijão.
O objetivo do Azerbaijão, segundo informações divulgadas na quarta-feira, é promover a reintegração dos armênios de Karabakh e normalizar as relações com a Armênia. Nagorno-Karabakh, considerada uma região central na história armênia, proclamou sua independência do Azerbaijão com o apoio do governo de Yerevan em 1991, durante a desintegração da União Soviética.
A situação atual coloca em risco a vida e o bem-estar dos habitantes de Stepanakert, que vivem no meio de um conflito violento. A falta de serviços básicos e a proximidade das tropas azerbaijanas geram um clima de medo e incerteza na cidade. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos dessa crise, na expectativa de uma solução pacífica e duradoura para o conflito entre Azerbaijão e Armênia.