De acordo com a DPU, um dos casos que motivou essa medida é o da Terra Indígena Capoto Jarinã, que atualmente enfrenta 460 focos de incêndio e conta apenas com 20 brigadistas para conter as chamas.
Essa decisão da Defensoria Pública da União surge após uma determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, que ordenou a adoção de medidas para enfrentar os incêndios na Amazônia e no Pantanal. Segundo a decisão emitida na terça-feira (10), o governo federal precisa convocar mais bombeiros militares para reforçar a equipe da Força Nacional que está combatendo os incêndios nas regiões afetadas. Além disso, os novos membros deverão ser originários de estados que não foram atingidos pelos incêndios, e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) também terá que aumentar a fiscalização nas rodovias da região.
Essas medidas emergenciais buscam conter os impactos causados pelos incêndios florestais e proteger as terras indígenas do Mato Grosso, que estão atualmente em situação crítica devido ao elevado número de focos de incêndio. A preocupação com a preservação ambiental e a proteção dos povos indígenas tem sido uma pauta recorrente no cenário nacional e internacional, e a atuação da Defensoria Pública da União demonstra o compromisso em garantir a defesa dos direitos humanos e ambientais.