Dos 251 reféns inicialmente capturados, 97 ainda estão detidos, sendo que 33 foram declarados mortos pelo Exército israelense. Diante desse cenário, as manifestações semanais tornaram-se uma maneira dos cidadãos pressionarem o governo de Benjamin Netanyahu a agir com mais eficácia e rapidez para garantir a libertação dos reféns.
Os protestos têm sido marcados por discursos emocionados, como o da esposa de Alexander Lobanov, que questionou publicamente a falta de ação do governo israelense para salvar seu marido. Ela comentou que acredita que um acordo poderia ter sido feito para trazê-lo de volta são e salvo, mas que isso não aconteceu.
O governo de Netanyahu enfrenta críticas internas e externas por sua suposta ineficiência nas negociações com o Hamas. Muitos alegam que o primeiro-ministro não tem feito o suficiente para garantir a libertação dos reféns em troca de prisioneiros palestinos detidos em solo israelense.
Apesar de alguns reféns terem sido libertados durante uma trégua em novembro, a maioria permanece em cativeiro. As tentativas de mediação de países como Estados Unidos, Egito e Catar para alcançar um acordo entre as partes têm sido infrutíferas até o momento.
A guerra na Faixa de Gaza já resultou na morte de mais de 1.205 pessoas, incluindo os reféns assassinados, e deixou outras 41.182 vítimas fatais do lado palestino. A situação permanece tensa e incerta, com a população israelense clamando por respostas e ações do seu governo.