A equipe militar está dividida da seguinte forma: 60 soldados especializados no combate a incêndios foram designados para a Ilha do Bananal, que é o principal foco de incêndio no estado; outros 60 estão atuando na região metropolitana da capital, Palmas; e 40 fazem parte de um grupo de reserva para reforçar as equipes conforme necessário. Além disso, 30 militares estão dando suporte logístico às operações em andamento.
A força-tarefa conta com a participação do governo estadual, representado pelo Corpo de Bombeiros, Defesa Civil Estadual, Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e outros órgãos envolvidos nas ações de combate aos incêndios.
Este ano, os incêndios já consumiram cerca de 250 mil hectares na Ilha do Bananal, uma área de extrema importância para a biodiversidade por estar localizada entre o Cerrado e a Floresta Amazônica. Os ventos fortes e mutáveis têm dificultado o controle das chamas, especialmente na Mata do Mamão, habitat de povos indígenas isolados, onde 8 mil hectares foram devastados.
Além da Ilha do Bananal, outros pontos turísticos do Tocantins também foram afetados recentemente. Entre os dias 4 e 7 de setembro, o Parque Estadual do Jalapão, lar das famosas Dunas do Jalapão, precisou ser fechado devido aos incêndios que atingiram cerca de 10 mil hectares na Serra do Espírito Santo. A situação foi tão grave que os turistas que visitavam a área tiveram que ser evacuados às pressas.
Diante desse cenário preocupante, a presença das Forças Armadas se torna indispensável para ajudar a conter os incêndios e proteger as áreas naturais do estado do Tocantins. A colaboração entre os militares, os bombeiros, brigadistas e demais órgãos envolvidos é fundamental para combater essa grave situação e preservar o meio ambiente da região.